terça-feira, 29 de setembro de 2009

Wrapped Music

5 comentários:

Anónimo disse...

Catarina,

sabe que a merda, essa mesma merda da qual a Catarina resolve livrar-se através de grandes esforços, e que corre nas sarjetas como pão para a boca, é tão ou mais nauseabundo que a verdade que para si criou. Aliás, eu nunca fui alguém; mas devo dizer que a Catarina não é com certeza alguém. Sim, a merda - merda que os autores menos previdentes apelidaram de sacra substância dos lunáticos - que a Catarina está longe de o ser, afinal, tão prolífica é a sua grande arrogância, tal qual o sapo que enche as suas bochechas para expelir a sua língua elástica como a quinta pata do cavalo em tempo de cio - não é mais que o bem-dito fruto das nossas grandes questões modernas. Sim, efectivamente a merda é o que está a dar. A sua página é uma merda, sim. Obrigado pela atenção e pelo respeito que me devotou.

Cumprimentos,
Goggly

Ana Paula Lopes disse...

Goggly é aquela mosca que sempre vamos encontrando. Nunca convidada, mas lá se vai mostrando, mosquinha mesquinha, sem pinta de cor ou humor. Uma triste. Não gosta? Tem bom remédio! Vá voando para outras paragens... Sempre haverá "merdas" melhores para ela.

Anónimo disse...

Uma bela surpresa!

Anónimo disse...

Mosca é a sua mãe que come merda às colheradas. Nunca fui insecto, Madama; nunca rondei o pão de açúcar. A única coisa que posso considerar digno na mosca, e que a Ana Paula não mencionou de passagem, é o seu asseio; sabe porquê? Ao invés de pôr o pão de açúcar no parapeito da janela num dia de sol quente, a avozinha costuma fazer ramos de trevos arranjados do seu quintal; é então que a mosca aproveita esse momento para voar para outras paragens e talvez dedicar-se a esfregar a pequena cabeça com as patinhas – momento esse muito digno, uma vez que não fica à espreita para se chafurdar na merda. Mas peço imensa desculpa, cara amiga, se sou assim tão desumano. É que eu nunca gostei de merda.
Mas deixe-me que lhe conte uma história bastante verídica.
Trata-se da história de duas senhoras e um pequeno cão que costumo encontrar no gueto onde resido, infelizmente. A primeira senhora, que aqui vou designar como “senhora bastante feia em todos os sentidos” é uma das mais proeminente figura destas tristes paragens; quanto à sua amiga predilecta, não é feia nem tão pouco abominável, é bastante para lhe designarmos “Monte de Merda”. Ora, a senhora bastante feia em todos os sentidos é bastante cruel; por muito que uma pessoa lhe assevere, ela achará sempre que existem pessoas importantes e pessoas menos importantes. Já a sua amiga, o Monte de Merda é a sua mediadora nas travessuras; é que a senhora feia em todos os sentidos não dá a cara quando se trata de ofender uma pessoa. Já diz a prece: «Perdoais os nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos têm ofendido» (por isso quero que a Ana Paula cale a cloaca para ver se compreende, pois essa pequena grande merda de pessoa, a Catarina, ofendeu-me deveras).
Ora, quando saio de casa para os meus passeio matinais – e creio que a mosca não procede dessa forma, muito menos durante uma manhã fresca – acontece que costumo encontra a senhora feia em todos os sentidos a farejar as janelas dos vizinhos. Depois, quando chego de tomar a minha bica, vejo que as duas comparsas lá continuam na sua eterna travessura, ora ofendendo uma pessoa decente que lhe atravesse no caminho, ora praguejando como duas gralhas para as janelas cimeiras do prédio. Acho piada a essas senhoras. Até costumo dar umas festinhas no cão – que, diga-se, não é bastante asseado. Creio que precisamos de pessoas coloridas como estas no mundo. É da maneira que senhoras como a Ana Paula e a Catarina Coelho seriam expatriadas para alguma ilha algures no Índico.
Mas bem, aguardo o perdão que me é devido a uma ofensa, caros amigos. Dizer que sou mesquinho é o mesmo que comer merda às colheradas, como havia dito anteriormente.

Anónimo disse...

"Wrapped Music" é delicioso!
O resto... apenas casos de estudo.

Dude